O CEFET-MG e sua identidade tecnológica
Última modificação: Segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
O CEFET-MG de hoje é resultado de um processo contínuo de desenvolvimento institucional direcionado, desde a origem, para o fortalecimento da formação tecnológica nos níveis técnico e superior. Na lei que transformou as Escolas Técnicas Federais de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná em CEFETs (Lei 6.545/1978), lê-se:
Artigo 2º – Os Centros Federais de Educação Tecnológica de que trata o artigo anterior têm os seguintes objetivos:
I – ministrar ensino em grau superior:
a) de graduação e pós-graduação, visando à formação de profissionais em engenharia industrial e tecnólogos;
b) de licenciatura plena e curta, com vistas à formação de professores e especialistas para as disciplinas especializadas no ensino de 2º grau e dos cursos de formação de tecnólogos;
II – ministrar ensino de 2º grau, com vistas à formação de auxiliares e técnicos industriais;
III – promover cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização, objetivando a atualização profissional na área técnica industrial;
IV – realizar pesquisas na área técnica industrial, estimulando atividades criadoras e estendendo seus benefícios à comunidade mediante cursos e serviços.
Apesar de a terminologia ter sido atualizada pela Lei nº 8.711/1993 (Lei de transformação da Escola Técnica da Bahia em CEFET-BA), não alterou os objetivos originais propostos para os três primeiros CEFETs, que são aquilo que diferencia das demais escolas técnicas remanescentes, principalmente pela incorporação do ensino superior voltado à formação tecnológica. Essa atuação conjunta na EPTNM e no ensino superior compõe uma das características essenciais da identidade Institucional, o ensino verticalizado, da EPTNM ao doutorado.
As demais escolas técnicas federais só virão a se tornar CEFETs em 1994, com a instituição de um Sistema Nacional de Educação Tecnológica (Lei nº 8.948/1994), revisado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/1996) e outras leis e decretos que tentarão, até fim dos anos 90, estabelecer um novo marco para a educação tecnológica.